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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Por uma vida menos amarga

Às vezes eu me sinto uma boba! Por que? Porque eu gosto de todo mundo e muita gente não gosta de mim. Explico-lhes. Não sou o tipo de pessoa que olha para outra e pensa: “Nossa, eu não gosto da fulana porque… porque… ela pisca”. Para eu não ir com a cara de alguém, esse alguém tem que me fazer mal! Mas mal mesmo! Então, se eu não faço mal para ninguém, nem mesmo a uma barata [afinal, em vez de matá-la, eu saio correndo, gritando e pedindo socorro], por que diabos algumas pessoas insistem em não gostar de mim? Não, eu não estou pedindo para gostarem, mas de verdade, não entendo como pessoas que nem ao menos me conhecem conseguem me julgar tanto. Tsc, tsc, coisa feia, não têm nem material suficiente para julgamento, né?
Eu sei que eu não sou a pessoa mais perfeita do mundo, afinal, tenho defeitos, muitos defeitos, cá entre nós, e características que podem incomodar muitas pessoas. Como a minha voz mega fina [tá, essa me incomoda também] ou o meu jeito todo mulherzinha de ser [interpretado como futilidade por muitas cabeças ocas], por exemplo. Todo mundo tem alguma característica que incomoda outra pessoa [e que ao mesmo tempo agrada outras]. Mas será que esta característica é suficiente para se tornar o fator determinante para não se gostar de alguém? Desculpa, mas eu acredito que não! Pensar dessa maneira é querer tentar moldar as pessoas a sua maneira e definitivamente isso é impossível. Claro que tem pessoas que temos mais afinidades do que outras e elas parecem de certo modo moldadas para nós. E outras que não têm nada a ver com o nosso estilo de vida. Mas por que não aceitar o diferente? Ou pelo menos relevar e saber conviver? Ou então, para ser mais dramática, ignorar a existência da pessoa e ir viver a vida? É muito melhor do que viver por aí amargurado por criar um bloqueio e até uma certa aversão a uma pessoa que você nem ao menos conhece! Sim, conheço pessoas que se incomodam profundamente por não conseguirem mudar outras pessoas e fazê-las enxergar as coisas como elas. Tenho pena de gente assim. Deve ser tão ruim viver de amargura. Porque em vez de se preocupar consigo, a pessoa se preocupa com característica de fulano ou de ciclano [pois é, se torna de uma certa forma uma preocupação ou pelo menos algo relevante para se prestar atenção]. Dessa forma, prefiro ser uma boba mesmo, porque enquanto não gostam de mim pela característica X [cada um tem seu motivo, se é que posso chamar de motivo], eu tenho consciência de quem eu sou e isso para mim é o que basta para eu viver minha vida, do meu jeito, feliz, sem me preocupar com esses julgamentos [afinal, se eu sei quem eu sou, então para quê eu vou me importar com o que dizem ou com o que pensam, né?] e totalmente livre, leve e solta de amarguras.
E você? Já passou ou passa por isso?

Sumiço

Nossa, eu sei, eu estou mega sumida, meu blog parece até abandonado. Mas ó, não o abandonei. Até porque, eu amo a blogosfera, eu amo blogar e eu amo ser blogueira. Mas enfim, acho que quem é blogueira sabe como é difícil em alguns momentos dar conta de uma vida pessoal e de uma vida virtual ao mesmo tempo. Tá certo que a vida virtual se tornou uma vida paralela a nossa, tão importante quanto, mas às vezes, precisamos fazer uma escolha para fazer algo e não fazer algo de qualquer jeito, mas fazer bem. Porque como já diria uma amiga minha, se você quer ser pipoqueiro, não adianta ser só mais um pipoqueiro, tem que ser o melhor pipoqueiro. Mas quando digo o melhor, não quero dizer o melhor em comparação aos outros, mas digo no sentido de ser o melhor de você. Ok, eu viajei, mas acho que deu para entender, né? O fato é que toda vez que eu sumir, saibam que eu não sumi porque quis, mas porque “forças maiores” me fizeram sumir, hahaha. Nesse caso, não tenho blogado tem um bom tempo, porque como vocês leram no post anterior, eu estou fazendo faculdade e Medicina não é um curso fácil. Vida social? O que é isso? Dormir? Perda de tempo. Acumular matéria? Só piscar os olhos. Mas mesmo assim, estou amando essa correria e cada dia que passa, fico mais e mais encantada. Ok. Daí, vocês tiram uma noção da correria que está sendo para mim. Mas não estou reclamando não. Aliás, tô fazendo tudo com muito prazer, porque pode ser corrido, mas é uma delícia quando a gente faz o que gosta. Tudo que a gente perde se dedicando ao que gosta não parece sacrifício algum. (Mas enfim, fica aqui minha explicação para o meu sumiço, só sumi porque tô sem tempo meeeesmo, mas garanto que sempre que eu tiver um tempinho, passo por aqui, nem que seja para deixar só uma frase:)